quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Alguma Burocracia

Muito se diz acerca da burocracia estatal, ainda mais, nós brasileiros, vítimas muitas vezes da burrice burocrática. Entende-se aqui pelo processo no qual a burocracia confundi-se com o ato de complicar qualquer tramite tornando-se ineficiente para o processo e para sua própria função burocrática.

Difícil tarefa é a de defender a burocracia, pelo menos para quem não se encontra na real posição de jurista, um amante da burocracia. A burocracia no entanto revela-se fundamental nos momentos de crise, seja fundamentalmente equivocada, como fundamentalmente essencial a democracia. Veja o caso do Haiti, embora saibamos que ele não é parâmetro para nada para além da barbárie. Com o terremoto, grande parte dos arquivos de documentação das propriedades se perderam. Bárbaro! Reforma Agrária, Revolução, Socialismo, certo? Negativo. O capitalismo não ia deixar por menos, o que ocorre é uma corrida desenfreada na especulação imobiliária, e as populações com milhões de desabrigados são jogadas ao leu neste processo característico do capitalismo.

Mas os sobreviventes da tragédia haitiana tiveram um suspiro de luz, eleições democráticas, correto? Não. Juntos com os arquivos públicos também forma perdidas grande parte das identificações individuais, impossibilitando a população de exercer seu direito democrático de votar. Resultado: 25% da população é eleitor.

Nestes casos mostra-se claramente um exemplo de uma burocracia burra, que não está preparada uma desorganização e para facilitar o processo democrático e de estabilização. A unificação da burocracia é uma demanda necessária para todas as nações que não querem correr o risco de passar por esses apuros.

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